Oh neve, faz-me também floco, para cair na beirada de uma janela e espreitar para dentro de uma cabana, onde brilham dois corpos velhos abraçados a olhar para uma lareira.
 Cobre-se a vida na candura   o branco   e o invisível que perdura,   sagrado   o dia espreguiça-se pela tarde   e é Deus   (de quem tudo tive)   que sussurra:   a vida é o que em nós Vive.  
 
Comentários