Nesta imensidão do infinito, aterrar nesta pequena fracção de pixel, onde o denominador comum é a solidão que atravessamos, enquanto corpo, por um espaço que nem sabemos sequer existir, coexistir, o quão de maravilhoso é a vida, as vidas, os sorrisos que nunca trocamos e os arco-íris que vagueiam por aí. E acima deste infinito, a própria eternidade, os caminhos que construímos, as distâncias que se aumentam de cada vez que nos negamos. O que vestimos, o que despimos, de nós e dos outros. Pouco resta no final de um dia humano que se possa transcender às imagens do que somos, além de um abraço, um sorriso e saber, que por entre estrelas ou galáxias, todos somos um pequeno ponto luminoso, brilhante ou opaco, a flutuar num espaço que não sabemos ser.
Sim, tenho, por vezes, saudades de minha Casa.

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