É nesta fraca luz noturna
que me abandono
às palavras que vou escanhoando,
entre escombros de uma aventura diurna
o fiel inimigo de meu sono
afoitado pelos degraus que desço voando.
A que sabem todos estes sons?
De que são feitos os ruídos,
em frequências que brotam dos corpos inanimados,
que se cravam no dorso aos golpões,
prendendo-me à saída
como arpões
àquilo que aprenderam a chamar, vida.

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