Foi pelos celeiros da vida que pernoitei sem saber dormir.
Acordar e ver, pelo vão das escadas, os passos que não soube calçar.
Há um caminho, uma estrada, um percurso, uma casa que não me sabe habitar.
Pelos ladrilhos que com nevoeiro construo, vou gotejar aqui e ali a chuva que me constrói. 
A linha da vida que golpeei nas mãos, magoa, mas não dói.

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