Encurralado pelo sonho
deixo-me escorrer languidamente pela chuva
molhando as pontas do arco-íris
enquanto ao postigo me ponho,
a paisagem muda,
apenas os salpicos das pessoas falam comigo,
as almas sacodem-se dos corpos,
dois vagabundos pedem a sorrir mais dois copos
e brindam à vida,
deles,
que levam entre leis
eles
que de vidas contam já seis,
fazem desta
desregrada
a número sete,
eles sim,
sabem,
que é no frio que o corpo não arrefece.

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