Começo a olhar para aquele horizonte ondulado, ponteado de verdes e agrestes fragas que me lembram a face escanhoada de um velho pastor, com um misto de saudade e aventura, como se me chamasse o interior para viver vendo apenas o Sol deixar-se adormecer atrás dos montes, projectando sombras de ruínas que serão um dia a civilização.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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