Deixo que a orbita do inviolável se tombe pelas esteiras de um jacinto que nasce. Que as palavras envolvam sem abraçar, que o silêncio fale e transpire por mim, não contra a diferença, mas a favor de todo o universo que sei haver no infinito, dentro de um, ao redor de todos. Somos diferentes olhares de um mesmo corpo.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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