Ouvir a chuva é ler urzes, enquanto os olhos não se habituam à claridade do fumo que uns tojos secos tentam içar, enquanto o pão há muito desceu pelo corpo e a água ardente arde, languidamente, enquanto viro a página de mais um dia.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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