Fui beijar a noite, ainda que ela me possua na palma das suas estrelas, é a mão delas que me embala e transporta, daqui para ali, de mundo em vidas, de vida em mundos, até me cansar de respirar entre dimensões e ir habitar um planeta espiral e infinito com arco-íris de oito cores, a oitava é a música que ouço de olhos fechados enquanto imagino pautas com sete cores. E sete é o número. Perfeito.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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