Sulcaria a vida esgrafiando-a
pudesse
eu e tu
as mãos tantas na paisagem
espreguiçando-se ao vazio
neste dia temperado a cru.
De onde pendem os sorrisos
e o egoísmo
em mapas abraçados aos abrigos
(is it there?)
Cada noite um encanto
ao postigo aguardo
o sonho
embora de pé guarnecido
nunca me levanto.
Falta-me
eu
e o tempo,
os amigos que se amizandam
o revolto olhar fechado ao vento
a candura de uma manhã
corajosa
que almeja o dia,
(ah, jeitosa!)
sem saber que na equação da sua tabuada
o produto do nada
era tudo
o que existia.
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