Era capaz de saltar de uma assentada de continente em continente, talvez aproveitasse a boleia de uma asquerosa gaivota, para poder galgar o mundo como se escrevesse uma flor, pétala em pétala, sem saber que é da terra o vidro por onde vejo a cascata de horas que escorrem pelas falésias de uma vida.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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