Sou do chão
da pedra
do terreno que acaricio com a mão,
do céu
e do espaço
dos dias que comigo passo
das estrelas
do universo
do que não existe e é meu.
Vestidos de cobre
metal
ornamentados
eu sou aquele que se ostenta de pobre,
anseio as tardes do amanhã
e despido
me chamem nu
para que desperte eu e me saiba
rico.

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