Ouço as pessoas falarem do tempo, do mau tempo, do bom tempo, de como isto está diferente, como era antes, como deveria ser. Enoja-me este lamuriar (não de quem na verdade é afectado) por algo que não se controla, nomeadamente o tempo, o clima, algo que na nossa demanda neste planeta temos vindo a destruir. No meio deste planeta, é difícil não nos sentirmos vírus.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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