Um dia, eu, de tronco e ramos, vou deixar-me levar pelo vento para ser um quadro na parede de uma galeria soturna, abandonada, onde repousam cavaletes que me viram desenhar.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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