A meditação de um dia cabe em todas as linhas tortas onde, porventura deuses, tentaram escrever direito. O destino de uma viagem é saber-se jamais concluir uma caminhada, o mundo é redondo e nós, triângulos, obtusos.
Guardo o olhar que choveste, deixo as nuvens florirem nos pastos faustos do destino, tacteio mãos e escuridões em busca de um dorso com outras mãos. Curvam-se as curvas da estrada e as margens que me separam da madrugada. Empobrece-me o nada à sombra e resguardo da minha alçada, no noctívago sentimento de aguardar, à candeia ténue da Lua, o suspiro inaudível da vida no meu peito a ancorar...
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