A desaventurança de uma tarde cinzenta percorre todas as noites, ao relento, os montes alvos do sonho à procura de crepúsculos, para encontrar nos primeiros desabrochares de luz o final do infinito. Enquanto eu, irei um dia veranear pela vida, num outro corpo, que este desembarcou numa planície equivocada.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
Comentários
Abraço do Zé