Paz, pelos montes que se sacodem da geada, pelas almas em velhos corpos ao sol, pelo tempo e solidão dos que não sabem que são, por tudo e pelo nada, pela força do mar que se levanta a cada maré e sussurra, entre dentes: os grãos que me contam são o fundo do mar.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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