O meu mundo é em mim. O meu silêncio é o ruído do cosmos a crescer. O meu olhar é a minha cegueira quando olho para outros cosmos. Eu sou eu, em mim e no silêncio. Eu sou eu e, ainda assim, procuro-me em mim. Porque não se encontra quem não se sabe ter que procurar.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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