Dormes e sorris. Enrolei e aconcheguei ao peito todas as letras, palavras, beijos, apertos de mão e olhares. Olhei para o céu, frio, distante, pontilhadito de estrelas que tremiam também e pensei em ti. Imaginei-me agora sonhando com um mundo cheio de gente com pessoas dentro e sorri. Sem lareira, mas com o coraçãozito quente, sem timidez, ergo os abraços e, de repente, é como se todo o céu fosse uma estrela e todas as estrelas um mini universo que rodopia na palma da minha mão e, assim, pudesse eu abraçar-vos todos e todas. Obrigado.
Somos todos Um.
Guardo o olhar que choveste, deixo as nuvens florirem nos pastos faustos do destino, tacteio mãos e escuridões em busca de um dorso com outras mãos. Curvam-se as curvas da estrada e as margens que me separam da madrugada. Empobrece-me o nada à sombra e resguardo da minha alçada, no noctívago sentimento de aguardar, à candeia ténue da Lua, o suspiro inaudível da vida no meu peito a ancorar...
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