Dir-te-ia que a noite é tua, 
que a podes filigranar a teu bel prazer, 
artesanando os berloques 
e as costuras 
do que serias feito. 
Agora, 
num paralelismo universal, 
vejo as nuvens pegarem-te, e eu, 
de cansado, 
me deixo dançar ao som da ausência e me chago, 
gota a gota, 
em palavras de quem se ri, 
enquanto à noite pergunto a deus por ti.

Comentários

Zé Povinho disse…
É bom registar que a inspiração continua em excelente nível.
Abraço do Zé

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