Dir-te-ia que a noite é tua,
que a podes filigranar a teu bel prazer,
artesanando os berloques
e as costuras
do que serias feito.
Agora,
num paralelismo universal,
vejo as nuvens pegarem-te, e eu,
de cansado,
me deixo dançar ao som da ausência e me chago,
gota a gota,
em palavras de quem se ri,
enquanto à noite pergunto a deus por ti.
Comentários
Abraço do Zé