Trouxe a vida, eu, na palma das mãos como quem embala um mundo cheio de gente adormecida. 
Era quarto crescente e eu, minguante, deixava-me orbitar pelos caminhos que se levedavam ao luar, mostrando-me não apenas a direcção, mas o sentido. 
Os muros aos quais me seguro, rugosos, são sedosos como nunca os egos solitários o foram, musgados pelo tempo nascem para o Natal como eu para a chuva e, sim, é aqui que vou pousar o mundo, até que despertem.

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