Faço de conta que amanhã, aos primeiros pingos de Sol, vou levantar-me como quem planta o mundo, meter a mão na água fria, lavar a cara, meter uns cotos de madeira na lareira, aquecer o café. E, depois, por entre chuvas e aguaceiros, cheirar a terra, que se perfuma diferente todos os dias e noite, e viver um dia inteirinho, com todos os minutos contados, para chegar ao fim, abraçar uma tigela de sopa e deixar que o sono me vá embrulhando como o fumo a enrolar as travessas do telhado.

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