É sem grande dificuldade que me vejo com este sol, este vento, à sobra de uma oliveira, de um plátano, por baixo de uma videira, encostado a um penedo mal amanhado, com os momentos todos de vida debaixo do braço, enquanto aguardo que a noite vá trepando horizonte acima até se fazer noite.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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