Descubro agora, no vidrado que se amortalha nos dedos, que sempre fui azulejo cuja mão, trémula, me teima pintar quando eu, na verdade, feito de azulejo e cavalete, tenho cor que não se vê, porque se oxida o amor quando fora do seu tento. 
De mistura em mistura, miscelâno-me com os olhares que outros mundos afloram, para sombrear ao de leve a flor, no vento, que se deteve.

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