Na alvorada silvestre que desconheço
anseio-me ao futuro que teci,
caminhando no teu ombro onde adormeço
desconhecendo os dias
que vivi.
Ausculto as árvores
cujos frutos nunca amadureci,
sem raízes
ou folhas,
apenas vento,
aos molhes,
vou-me precipitando lentamente
sem que me evapore
a vontade de,
orvalhando,
nascer...
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