Lança(r)
As ruas têm o meu nome escrito, nas calçadas, nas caras, nos ventos que se misturam e empurram o dia até à noite.
Sou-me.
Meu.
Do que vento.
Da necessidade absoluta de ver, de viver... De reviver!
De me andar por aí como se estivesse por aqui.
De lançar-me para me apanhar.
Por pouco que fale, é a mim que escuto, nos locais onde não estou é a minha vida que se esvai pelo Eu que (ainda) não Sou e daqueles que me perguntam da vida o que tenho, só o universo entre universos que com os olhos desenho...
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