Os dias escorregam-me pela noite,
há uma loucura que se ausenta
e dos meus sonhos
a liberdade que se afugenta,
um cansaço que transpira,
uma mão nas costas, fria.

Dilui-se a vida na paisagem
e a voz,
sem preço,
que se desfaz em viagem
pelo silencioso suspiro da terra fria urdida,
agora é a chuva que uiva à ausência
da alma do transmontano
por eles vendida.



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