Poucos sabores do mundo se vislumbram também como esta vidraça, quente pelo Sol, meia dúzia de passarecos tolhidos pelas migalhas que estão entre os paralelos, o barulho de um lápis a percorrer o caderno, sôfrego, e eu a imaginar-me, nos olhos fechados, algures entre o lápis e o caderno, entre o voo e o Sol.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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