De todos os bocadinhos que sou, uns são meus, do granito, do solo que me foge, do musgo na parede, dos degraus toscos, de uma boa amizade, de meia dúzia de olhares trocados, do que se sabe ser, do que se desconhece não ser, das palavras que nunca escrevi, das crianças, dos sorrisos, da boroa com café quente, do riso, do choro. De todos os bocadinhos que sou, sou o mais calado, sem letras. Feliz. À minha maneira.

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