Med(r)onho
Medronhos, como há muito não os via ou saboreava.
E o vento, nos eucaliptos, o sino, na igreja, repicando.
Há mortos esmorecendo nas portas dos cemitérios, abandonados eternamente pela saudade de quem se esquece.
Tragam flores e velas, das que cheiram e alumiam, para a noite que nunca se põe no amanhecer do crepúsculo.
"Está morto?"
"Sim, mas não lhe digam."
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