Já tinha tomando o tempo quando se virou a mim a noite.
"É escuro", surgiu a medo.
E eu, tolhido de cansaço, voltei costas à sombra e deixa-a a falar sozinha com o barulho.
"É escuro", continuou.
Mas já lá eu não estava, voltado de costas ao mundo, segurando ao ombro a manta retalhadas de serapilheira com que me cubro, caminhei até deixar para trás o corpo.
"É escuro", murmurou.
"Eu sei"... "Abre os olhos"

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Pessach

Torrada ou Maria?