Fel(iz)

Domingo, chuva. 
E eu aqui, à porta desta casa velha, de xisto, telhado baixo com as traves de madeira negras, a lareira a bramir crepitações ao meu lado direito, o copo de barro na mão a fumegar com a cevada quente, o vento que abana os eucaliptos e os pinheiros. 
Eu sou aquilo que escrevo, porque me auscultam as estrelas. 
E sou feliz assim.

Comentários

Monilis disse…
Que bom que seja feliz assim...

E como sempre sereno nas palavras =)

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