Ce(vad)a
Mais um cavaco para o fogão. A água deve estar quente e vai saber-me bem o cheiro da cevada, a esbatida espuma na negridão da caneca, as mãos em torno da cerâmica e alma a acomodar-se ao corpo, na tentativa de se aquecer além do usual, porque o Sol não é mais quente que o calor humano. E o calor humano, ainda que num corpo pequeno, sabe que também ele se aquece com o Universo que lá habita.
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