Ainda que me morda, a vida vai despertando-me para as memórias vividas agora, no presente. Percorro novos caminhos, mas o granito parece ser o mesmo que sucumbe primeiro e, depois, altivamente, nos suga aos confins dele mesmo, para sabermos o que é ser estrada, a direcção sem sentido, o fazer parte do percurso sem nunca ter caminhado. O arraial arrailado está, as velas vão iluminando sem o mesmo vigor, agora que a enxurrada de orações passou e ecoa apenas nos olhares que se lançam às vestes alheias ou nos vultos que se vestem de espuma no fundo do copo. A banda bandaliza o que pode, de música apenas o baixo, grave, que me acerta como se alguém batesse ao corpo com pressa de entrar. A música musicada está, ameaçando com os seus espectáculos espectrantes romper o que sobra do tempo que ainda se cola à igreja. A igreja igrejada está, teima em tentar perceber, não eu, que desisti, a característica desumanidade de humanizar a religião construindo muros em torno de altares, destru...