Parado, a chuva teima em cair na Primavera, ouço-a rir das vozes "isto é tempo para este tempo?", os carros empurram a água da estrada contra o passeio e ali, de repente, já eu sou barra, a estrada mar e o areal o estendal onde deixo a secar as folhas breves que escrevi e ainda não as sei, por serem apenas minhas.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
Comentários
fica bem.
isabel.