Deuses vadios

Encosto-me às notas do piano,
soltas,
pelo murmurar do calor
e do silêncio
a retorcida figura no horizonte cai,
o erguer de um ganido jaz
a meio da poeira
e do abandono,
na vida não há escravos
apenas deuses vadios
sem dono...

Comentários

Eli disse…
Por que é que tentamos procurar o que não existe?
Isa Maria disse…
procurar a paz é próprio dos humanos, sempre em revolta interior constante.
Elsa Sequeira disse…
Muita paz que se respira por aqui. Adorei!
Bjtssssssss
Titá disse…
Quem sabe?
Pelo menos mais 5...
Serenidade disse…
...todos nós!

Serenos sorrisos
Chellot disse…
Bem que poderia ser assim. Belo poema amigo.
Bjs doces.

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