Era o mundo nosso,
reino de rugas,
urzes e fragas,
solo pedregoso talhado a suor,
memórias caídas
que com teu esquecimento esmagas.
Pasto-me ao largo
e volto empastado no lombo
sem rédea, coice ou afago,
percorro meu destino redondo
enquanto não me Inverno com os estrepes da colheita
e o trotear com que na paisagem me apago.
Comentários
jinhos meus
isabel
agora em novo endereço, caso queiras passar por lá:
www.pensofaloexisto.blogspot.com
Também eu ando ausente destes espaços em que as palavras ganham sentido.
Até já, espero eu..
...muito bonito o poema!
Parabéns!
..."percorro meu destino redondo
enquanto não me Inverno com os estrepes da colheita
e o trotear com que na paisagem me apago."
xis létinha