Era o mundo nosso,

reino de rugas,
urzes e fragas,
solo pedregoso talhado a suor,
memórias caídas
que com teu esquecimento esmagas.

Pasto-me ao largo
e volto empastado no lombo
sem rédea, coice ou afago,
percorro meu destino redondo
enquanto não me Inverno com os estrepes da colheita
e o trotear com que na paisagem me apago.

Comentários

Isa Maria disse…
Não tenho passado por aqui. Lia agora uns quantos post. Adorei o teu poema "Distantes". Lindo. Parabéns.

jinhos meus

isabel

agora em novo endereço, caso queiras passar por lá:
www.pensofaloexisto.blogspot.com
Sofia disse…
Vim deixar um beijo.

Também eu ando ausente destes espaços em que as palavras ganham sentido.

Até já, espero eu..
Zé Miguel

...muito bonito o poema!
Parabéns!

..."percorro meu destino redondo
enquanto não me Inverno com os estrepes da colheita
e o trotear com que na paisagem me apago."

xis létinha

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