Distantes

É para ti
(que moras em mim)
as páginas tantas do que fui
rasgadas vida
que de meus olhos flui.
Tocando-te vida
de mundos distantes
que me tocam
vivo as recordações do que serei
quando as nuvens que me suportam
chovem no silêncio
do que nunca te falei.

Comentários

Monilis disse…
É Zé, saudade do que não se foi e não dizer o que ser quer às vezes arde né?
É um silêncio e uma vontade perturbadora.

Lindo poema.

Mônica
Titá disse…
Mais um belo poema, cheio de emoção e sentimento.

Bjs

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