Carranca
O zap, enquanto a comida não fica pronta, resulta por vezes em surpresas agradáveis e muitas vezes com um resgate de emoções que por vontade alheia se vão enterrando na areia que transportamos para as nossas vidas. Paro na RTP Memória, ouço o genérico do Verão Azul e, imediatamente, esqueço-me de onde estou. Por momentos desço a rua (agora tem outro nome, comprido, antes era rua, aliás, todas as ruas eram a rua) com os amigos do costume, assobiando... De repente, sei-o, tenho em mim aquela vontade, ingénua talvez, de ter um barco e um grelhador e lá em cima, do grelhador e das brasas, umas sardinhas, uma música, a vista para o mar e para um punhado de amigos que vão chegando, a assobiar.
Pergunto-me em que fase da minha vida passarei a ser adulto, desses carrancudos.
Comentários
Aproveito para lhe dizer que, apesar de não saber se quer ou não, lhe dediquei um selo. Não passa disso mesmo, um selo, mas para mim é mais que isso, é uma demonstração.
Passe pelo meu blogue, se quiser aceitar :)