Sei-te minha, noite,
no interregno da madrugada
onde uiva a neve,
no afável sorriso
gasto
pelos sonhos que esvoaçam
a quem nada pede.
O cansaço
e a ironia,
a ténue fachada urbanística
que são as dedilhadas
rugas
de um abraço.
Sigo trilhos e caminhos
por onde urdi
no futuro,
entre fugazes
e eternos que teci
pernoitam,
algures do lado de lá do (meu) muro.
(ps.: este sim, deu-me prazer escrever...)
no interregno da madrugada
onde uiva a neve,
no afável sorriso
gasto
pelos sonhos que esvoaçam
a quem nada pede.
O cansaço
e a ironia,
a ténue fachada urbanística
que são as dedilhadas
rugas
de um abraço.
Sigo trilhos e caminhos
por onde urdi
no futuro,
entre fugazes
e eternos que teci
pernoitam,
algures do lado de lá do (meu) muro.
(ps.: este sim, deu-me prazer escrever...)
Comentários
Mas, como já te disse.. gosta daquela altura em que não é noite nem é dia... altura em que tudo acontece... como sinais de um ciclo que está a nascer.
Espero pela tua visita lá na velha salinha da Tita...
Um beijo
Cumps