Recantos
Ouço pelo enésima vez o tema "Stand by me" do projecto "Playing for change". Convenci-me que iria escrever hoje e, para acompanhar o ritmo bater dos dedos nas teclas, youtubei a música e fiquei a ouvir... Depois reparei que o GrandPa Elliot tem uma meia de cada cor e, lá ouvi novamente. Depois fui ver se os índios que tocam tambor fazem-no com alguma espécie de pena... E assim sucessivamente até perceber que é quase meia-noite, o sono aguarda-me encostado à ombreira, ansioso por se encontrar com os sonhos da Ana que, a esta hora, vai já saltando de estrela em estrela.
O "mal" de não me permitir escrever com outra cadência, a não ser as palavras que vão cardindo de quando em vez os pixels cinzentos da minha memória, leva a que todos os episódios gravados na alma se acotovelem para sair.
Este nao não fiz qualquer resolução de ano novo, limitei-me a comer as uvas-passas de uma só vez, a beberricar um pouco de champanhe (sem conseguir evitar o esgar de asco que só eu faço quando bebo champanhe), caminhar tacteando o escuro para subir o pequeno morro e ver, ainda com a mesma magia de criança, as ambulâncias a percorrem a rua, com os pirilampos e sirenes ligados... Depois, depois o caminho de poucas centenas de metros até casa dos pais da Ana, para assegurar que todos entraram com pelo menos um pé direito em 2009, mais umas dentadas no bolo-rei, cumprimentar vizinhos e sorrir baixinho, entre mim e as estrelas e alguns que se escondem atrás delas.
Pergunto-me onde está o ano que passou, sinto-me muitas vezes como se hoje vivesse os dias de ontem e amanhã, confortando-me estes three little birds que me respondem.
Tenho as mãos cheias de sonhos, "coisas" avulsas que me nascem há anos, ambições desambicionadas, um sentimento de união, de amizade fraterna, de amor com A, entre todos.
Guardo ainda em mim os sabores de semanas por terras de Chaves, Boticas, Montalegre, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, de pés na neve e a cabeça (oh amigo, quer um barrete?) fria no calor das lareiras que vejo em qualquer recanto vazio... E é para lá que vou agora.
O "mal" de não me permitir escrever com outra cadência, a não ser as palavras que vão cardindo de quando em vez os pixels cinzentos da minha memória, leva a que todos os episódios gravados na alma se acotovelem para sair.
Este nao não fiz qualquer resolução de ano novo, limitei-me a comer as uvas-passas de uma só vez, a beberricar um pouco de champanhe (sem conseguir evitar o esgar de asco que só eu faço quando bebo champanhe), caminhar tacteando o escuro para subir o pequeno morro e ver, ainda com a mesma magia de criança, as ambulâncias a percorrem a rua, com os pirilampos e sirenes ligados... Depois, depois o caminho de poucas centenas de metros até casa dos pais da Ana, para assegurar que todos entraram com pelo menos um pé direito em 2009, mais umas dentadas no bolo-rei, cumprimentar vizinhos e sorrir baixinho, entre mim e as estrelas e alguns que se escondem atrás delas.
Pergunto-me onde está o ano que passou, sinto-me muitas vezes como se hoje vivesse os dias de ontem e amanhã, confortando-me estes three little birds que me respondem.
Tenho as mãos cheias de sonhos, "coisas" avulsas que me nascem há anos, ambições desambicionadas, um sentimento de união, de amizade fraterna, de amor com A, entre todos.
Guardo ainda em mim os sabores de semanas por terras de Chaves, Boticas, Montalegre, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, de pés na neve e a cabeça (oh amigo, quer um barrete?) fria no calor das lareiras que vejo em qualquer recanto vazio... E é para lá que vou agora.
Comentários
Tudo de bom para ti!!!
Muita saúde!
Muitas alegrias!
Muitas escritas bonitas! ;)
Beijinhos *.*
Beijokas
Kris
Eu estou no Algarve e acho frio...
Boa estada!
Um abraço