Canto inebriado a sobriedade da vida,
ondulo como o vazio
repleto de vozes caladas
que cegam meu escrever.

Rotundo o sentido
desnivelado
e a vapor,
claqueando palavras na perceptível noite
para que se inicie
o espectáculo,
degredo vazio
ao público atento
e hirto.

A vida cala-me o sorriso
e eu sorrio à socapa
no esconderijo da tua madrugada,
sou-te do telhado
um Zé
e tu,
acesa,
a clave de Sol
que me conduz em Ré...

Comentários

Isa Maria disse…
...e tu acesa uma clave de sol que me conduz em ré...
gostei deste bocadinho. Achei fantástico o entrelaçado das palavras.

jinhos
Anónimo disse…
Gostei do ritmo deste poema! :)
*.*

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