Trovoou-me o silêncio
no caos tumultuoso
de gentes irreais,
percorreu-me a calçada
e ondulou
nos semáforos que o destino teima
encarnar.
Nos espelhos que me miram
e olhos incendiados
de quem uma gota tenta sorver,
as feições esculpidas na memória
ainda antes de se terem por presente
eram já passado.
Na ponte que une as margens
do que sou aqui
(e agora)
correm as águas que não chovem,
mas nascem nuvens
no meu céu...
no caos tumultuoso
de gentes irreais,
percorreu-me a calçada
e ondulou
nos semáforos que o destino teima
encarnar.
Nos espelhos que me miram
e olhos incendiados
de quem uma gota tenta sorver,
as feições esculpidas na memória
ainda antes de se terem por presente
eram já passado.
Na ponte que une as margens
do que sou aqui
(e agora)
correm as águas que não chovem,
mas nascem nuvens
no meu céu...
Comentários
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Sonha! Que as pontes ligam os sonhos!
Lindo amigo! Lindo!
Bjs de Luz*
Cumprimentos
Beijokas
Kris
deixa que a chuva apague o silêncio...
Fernandinha
saudações amigas
O fecho deste belo poema é esplendoroso.
"Na ponte que une as margens
do que sou aqui
(e agora)
correm as águas que não chovem,
mas nascem nuvens
no meu céu..."
Abraço
Mas para haver chuva, ainda que miúda,elas têm de existir.
Gostei do teu poema.
Bjs
do que sou aqui
(e agora)
correm as águas que não chovem,
mas nascem nuvens
no meu céu...
Como gosto deste teu pedaço de palavras, transcrevo-as.
jinhos meus
Um breve reflexão sobre todos nós...
e vida sobre vida porque recordar é viver.
beijo