Guardo o olhar que choveste,
deixo as nuvens florirem
nos pastos faustos do destino,
tacteio mãos e escuridões
em busca de um dorso
com outras mãos.

Curvam-se as curvas da estrada
e as margens
que me separam da madrugada.

Empobrece-me o nada
à sombra e resguardo da minha alçada,
no noctívago sentimento
de aguardar,
à candeia ténue da Lua,
o suspiro inaudível
da vida no meu peito
a ancorar...

Comentários

vieira calado disse…
Obrigado pela visita ao meu blog de poesia.

Boa noite.

Um abraço.
Anónimo disse…
Olá mocinho.. prazer viu.. Li seu comentario e entrei aqui para conhecer. Parabéns pelo seu blog muito legal mesmo.. Convido a me conhecer em Sonhos e Carinhos. Ofereço a vc minha amizade mesmo que seja virtual pq adoro fazer novas amizades.. "Deus! Dai-nos a graça de aceitar com serenidade as coisas que não podem ser mudadas, coragem para mudar as que devem ser mudadas e sabedoria para distinguir umas das outras. (R. Nienuhr)" abraços carinhosossssss aguardo sua visita
Montanha Azul disse…
Gostei muito do teu canto e gostei particularmente de "Fall".
Vou voltar.
Bom fim de semana.
:-)
PoesiaMGD disse…
Gostei deste poema! MUito!
http://www.escritartes.com/forum/index.php?referredby=3
Zé Povinho disse…
Li e achei um pouco enigmático, ainda que bem construído. Gostei particularmente do texto anterior e da Farrusca.
Abraço do Zé
Olá querido José Miguel, belíssimo poema... Adorei!!!
Votos de bom Domingo, beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
São disse…
O nada nunca (nos) enriquece, de facto.
Bom dia.
Ventania disse…
Peço permissão para aqui ancorar o suspiro que se escapou ao ler as suas palavras. =)

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