De volta

Ausente destes espaços, pareço-me comigo mesmo. Diria que não tenho tempo para escrever, mas é mentira. Faço-o diariamente, num exercício viciado e num vício exercitado, sem colocar as mãos no papel, mas colocando as ideias na mente ou na alma, quando esta última está junto a mim.
Gostava de poder sentar-me aqui, ter um momento para simplesmente pegar em cada história, daquelas bem antigas, porque as novas ainda preciso de as bi-ver (ver duas vezes) e deitá-las no silêncio da minha escrita. Gostava de poder estar um dia sentado numa sala de espera de uma estação de comboios, simplesmente a ver as vidas que escorrem de todas as vidas que apressadamente nem vivem. Um dia, quem sabe? Para já, dedico-me a, com os olhos semicerrados pelo sono e por outras coisas que não rimam com Vida, escrever um pouco daquilo que leio nos olhos das pessoas. "corremos para onde?"...

Até agora.

Comentários

Anónimo disse…
Bem-vindo! :D
*.*
Tony Madureira disse…
Olá,

Sinceramente não sei responder...
Silvia Madureira disse…
Não sei Miguel...

Por vezes parece que sei e tenho toda a convicção nas minhas "corridas"...

Outras vezes abrando o ritmo (como estou a fazer agora) e penso se vale a pena...

Partilhar, talvez seja o que é mais importante na Vida...de resto "só sei que nada sei".

beijo
corremos para onde? corremos para quê? correr, correr, de que serve correr se o tempo não existe e se o pensamento no agora já é o já foi. Escrever não implica caneta nem teclado, é tomar consciencia do Sentir, num nível muito além dos 2 hemisférios (os planetários, cerebrais e todas as dicotomias simbióticas. Escrever é Existir.
Anónimo disse…
http://flordovento.blogs.sapo.pt/2007/07/

boas inspirações!

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