No dia em que tiver tempo irei fazer tudo aquilo que desejo.
Resolução sábia, poderosa, que esbarra apenas nalgumas questões, como o facto do tempo não ser passível de possuir. O tempo é-o, para ele basta, chega, para outros é uma forma de protelar algumas questões. O desejo não o é, para ele basta, chega, para outros é uma forma de protelar algumas questões.
Li os parágrafos anteriores e dou-me por feliz por não ter seguido filosofia. Estou de férias, deixo os dias escorrerem lentamente, sempre com qualquer coisa para fazer, com uma miríade de elementos e peças que não compõem o meu puzzle.
Hoje estive no Alvão, sentado numa rocha, à sombra de um pinheiro quase nu, que chorava para dentro de uma pequena saca de plástico pregada ao tronco, saltitava o olhar entre as lagoas que o rio Olo faz ao fundo e o céu azul claro com algumas nuvens em cima. Dei por mim a imaginar estar lá, mas de noite, ouvir as lagoas e as estrelas, sim, ouvir, porque as estrelas não se vêm, aqueles pequenos pontos luminosos que tremeluzem à noite são infinitamente pequenos se comparados com o brilho que me depositam no peito e que alimentam os meus sonhos, dando alguma claridade, ainda que fosca, a algumas destas "coisas" que escrevo.
Não, não é quando tiver tempo, é agora, neste exacto momento, que viro as palmas das mãos para mim, afago invisíveis calos e cicatrizes que trago já de outras vivências, deixo-me sentir o calor das mãos nas minhas próprias mãos e sorrio... Sinto que se aproxima um bom momento e não sei que momento é este. A vida é de facto bela, não é?
Resolução sábia, poderosa, que esbarra apenas nalgumas questões, como o facto do tempo não ser passível de possuir. O tempo é-o, para ele basta, chega, para outros é uma forma de protelar algumas questões. O desejo não o é, para ele basta, chega, para outros é uma forma de protelar algumas questões.
Li os parágrafos anteriores e dou-me por feliz por não ter seguido filosofia. Estou de férias, deixo os dias escorrerem lentamente, sempre com qualquer coisa para fazer, com uma miríade de elementos e peças que não compõem o meu puzzle.
Hoje estive no Alvão, sentado numa rocha, à sombra de um pinheiro quase nu, que chorava para dentro de uma pequena saca de plástico pregada ao tronco, saltitava o olhar entre as lagoas que o rio Olo faz ao fundo e o céu azul claro com algumas nuvens em cima. Dei por mim a imaginar estar lá, mas de noite, ouvir as lagoas e as estrelas, sim, ouvir, porque as estrelas não se vêm, aqueles pequenos pontos luminosos que tremeluzem à noite são infinitamente pequenos se comparados com o brilho que me depositam no peito e que alimentam os meus sonhos, dando alguma claridade, ainda que fosca, a algumas destas "coisas" que escrevo.
Não, não é quando tiver tempo, é agora, neste exacto momento, que viro as palmas das mãos para mim, afago invisíveis calos e cicatrizes que trago já de outras vivências, deixo-me sentir o calor das mãos nas minhas próprias mãos e sorrio... Sinto que se aproxima um bom momento e não sei que momento é este. A vida é de facto bela, não é?
Comentários
Beijonhos
*.*
Que saudades de estar com os meus amigos!!!
Beijinhos e umas óptimas férias!