Tenho rios de xisto a correrem na face,
agrilhoei a vida
aos papeis gastos
onde me banho.
Na peugada dos meus próprios passos
percorro a poeira
que ramos virgens ostentam,
porque todo o poema é um traço incompleto
na reticência final
de um sorriso invisível,
tal como o infinito inalcançável
que trago atado
por um cordel...
agrilhoei a vida
aos papeis gastos
onde me banho.
Na peugada dos meus próprios passos
percorro a poeira
que ramos virgens ostentam,
porque todo o poema é um traço incompleto
na reticência final
de um sorriso invisível,
tal como o infinito inalcançável
que trago atado
por um cordel...
Comentários
que trago atado
por um cordel..."
É sempre assim o poeta. Sempre à procura de mais e mais além, até ao infinito.
Um abraço
Agora assumo que fiz o mesmo e que de facto no meio de tantas coisas que a vida nos traz vamos perdendo determinados rastos.
Um poema que não esquece a época em que estamos e em que cada palavra nos leva à serenidade da mesma.
beijo e boas férias
:)
Bjokas com carinho
Saudações amigas
Bom domingo.
isamar
Fernandinha
Abraço do Zé