Pequenitates
Nascido e criado em terras de gente grande, o pequeno Pequenitates fazia dos seus dias de traquina o horizonte do seu futuro.
Corriam os dias e o Pequenitates, com a cabeça no ar, saltava de nuvem azul em nuvem azul, das que se soltam dos sonhos de infância.
Nenhuma das grandiosas aventuras era pequena para o seu corpo, lá cabiam todas as realidades, mesmo as mais irreais…
De salto em salto, a jogo em jogo, Pequenitates fazia do Sol Lua e da Lua brincadeira.
Abrigado em esconderijos que só ele via, os pequenos pés anunciavam a sua presença e ninguém, mesmo ninguém, o denunciava, fazendo com que os risos fossem crescentes e enchessem as divisões de alegria.
As letras juntaram-se e até as notas musicais apareceram para colorir a meninice do garoto.
Falava e cantava, tocava e sorria, nos dias em que Pequenitates descobria que lhe cresciam ossos e carne, cabelos e espinhas, como se a realidade de pré-adolescente tentasse sair por todos os poros do seu corpo.
Aos poucos a voz de Pequenitates não parecia a de Pequenitates, assemelhava-se a um grasnar de gente crescida dentre de gente pequena.
Corriam os dias e as nuvens azuis eram já pequenas para os saltos do garoto, mas Pequenitates continuava a correr e a saltar, deixando que os dias saíssem da sacola para o teclado do computador e para a tabela do cesto de basquetebol e assim, de salto em salto e distracção em distracção, Pequenitates de pequeno se fez grande, provando que mesmo nos dias de Inverno, há uma Primavera na vida de alguém.
Corriam os dias e o Pequenitates, com a cabeça no ar, saltava de nuvem azul em nuvem azul, das que se soltam dos sonhos de infância.
Nenhuma das grandiosas aventuras era pequena para o seu corpo, lá cabiam todas as realidades, mesmo as mais irreais…
De salto em salto, a jogo em jogo, Pequenitates fazia do Sol Lua e da Lua brincadeira.
Abrigado em esconderijos que só ele via, os pequenos pés anunciavam a sua presença e ninguém, mesmo ninguém, o denunciava, fazendo com que os risos fossem crescentes e enchessem as divisões de alegria.
As letras juntaram-se e até as notas musicais apareceram para colorir a meninice do garoto.
Falava e cantava, tocava e sorria, nos dias em que Pequenitates descobria que lhe cresciam ossos e carne, cabelos e espinhas, como se a realidade de pré-adolescente tentasse sair por todos os poros do seu corpo.
Aos poucos a voz de Pequenitates não parecia a de Pequenitates, assemelhava-se a um grasnar de gente crescida dentre de gente pequena.
Corriam os dias e as nuvens azuis eram já pequenas para os saltos do garoto, mas Pequenitates continuava a correr e a saltar, deixando que os dias saíssem da sacola para o teclado do computador e para a tabela do cesto de basquetebol e assim, de salto em salto e distracção em distracção, Pequenitates de pequeno se fez grande, provando que mesmo nos dias de Inverno, há uma Primavera na vida de alguém.
Comentários
Obrigada por teres apreciado o post do S.joão, fiquei muito contente, geralmente a maior parte das pessoas só comenta quando meto fotos em que apareço. Não que não goste, mas gosto que apreciem o que faço também.
beijinhos missixty
Bom resto de semana.
Deixaste-me de sorriso nos lábios... texto saboroso... que me lembrou de quando também eu fui pequenitates.
Beijinhos carinhosos
Um beijinho