Se por acaso (ou propositadamente) não voltar aqui hoje, sexta-feira, fica desde já os votos de bom fim-de-semana.
O suor que me escorre
brota das fotografias
nos sorrisos falsos,
a bestialidade da besta resume-se
à complexidade dos corpos
que a habitam
sem nunca os viverem.
Amortalho um corpo
resto de gente, ossos e carnes fecundas
para que descanse enfim eu
longe,
bem longe,
das pobres gentes maiúsculas
com vogais fúteis e imundas,
Dorme-me,
cansa-te do peso do irreal,
absolve-te do delito a que muitos
(quantos serão?)
chamam respirar,
tu não és aquele,
és o tal...
O suor que me escorre
brota das fotografias
nos sorrisos falsos,
a bestialidade da besta resume-se
à complexidade dos corpos
que a habitam
sem nunca os viverem.
Amortalho um corpo
resto de gente, ossos e carnes fecundas
para que descanse enfim eu
longe,
bem longe,
das pobres gentes maiúsculas
com vogais fúteis e imundas,
Dorme-me,
cansa-te do peso do irreal,
absolve-te do delito a que muitos
(quantos serão?)
chamam respirar,
tu não és aquele,
és o tal...
Comentários
o poema é um pouco tristemas demasiado verdadeiro nos dias de hoje.
Beijinhos carinhosos
Bfds
Cumps
belo poema!
bj
Há algum tempo não te lia assim...
Semana linda!