Há tanto tempo. Há tanto tempo que procurava e assim, de repente, surge um dia sem computador. Apenas desejo de escrever, de ler, de ouvir, de partir o silêncio com um silêncio ainda maior.

Tenho escrito pouco por aqui... Tenho saudades de vir deitar os meus personagens antes de ir dormir, de lhes dar asas, de pousar algumas das histórias aqui, para que leiam e para que eu desperte um pouco mais. Mas não tem dado.

Ando cansado desta máquina, vence-me aos poucos.

Comentários

Anónimo disse…
Gostei bastante dos poemas... traços aparentemente simples de um sentimento e de um profundidade enormes...
também sinto sempre essa força libertadora que é a escrita, mas a vida condiciona-nos a nossa entrega.
Como refere, saudades de dar asas aos personagens, é essa a magia de quem usa os caracteres e a combinação de palavras para criar um mundo à nossa medida, povoado de outros mundos, os que no rodeiam :)

vsmoon.blogspot.com
Maria Romeiras disse…
Acabo de chegar aqui. Pelas palavras, não me parece que o autor deste blog se deixe vencer por máquinas. Quem leu e gostou Papillon e Ensaio sobre a Cegueira não desiste assim... Desenhar o sol, como no segundo poema. Gostei deste espaço,uma boa semana!
ola! quando faazemos as coisas com cont e medida não nos cansamos delas
quando vires que estás a ficaar cansado desliga-te e voa por outros horizontes
se quiseres passa pelo o ,eu blog
!" (`'•.¸(`'•.¸ ¸.•'´) ¸.•'´)¸.•'´) «`'•.¸¤ .¸.•'´»(¸.•` (¸.•` (¸Carla Granja
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LuzdeLua disse…
A palavra germina no silencio, brota nos olhos da alma e depois cria asas e pousa aonde o coração deseja.
Lindo demais o que compões.
Obrigada por partilhar.
Bjs
Cátia disse…
Caro Miguel, cheguei aqui por mão de uma amiga comum, mas parece que temos mais amigas em comum que eu imaginava... Chego e leio-te em silêncio... Hoje volto com mais tempo e mais atenção... Saboreio cada palavra que escreves, tens uma sensibilidade imensa... é bom ler-te. Irei passando...

Quanto a esta maquina que temos à frente, é apenas uma máquina. Não deixes que ela maltrate todos os que existem em ti... Ou entao escreve em papel. É sempre por lá que ainda nascem as minhas personagens...
vieira calado disse…
Olhe, amigo, do mesmo mal me queixo eu.
Por isso, à noite, não há nada como ir para um bar beber um copo...
Um abraço.
Bina Goldrajch disse…
Passado aqui pela primeira vez. Gostei muito do teu espaço. Abraços!

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